Inter-relações entre Qualidade do Ambiente Interno e Ocupantes: Uma Revisão Crítica

Autores

Emeli GuardaUniversidade Federal do Mato Grosso do Sul
Alberto Hernandez NetoUniversidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.46421/encacelacac.v18i1.6547

Palavras-chave:

Qualidade do Ambiente Interno, Conforto, Saúde

Resumo

Este artigo revisa as inter-relações entre a Qualidade do Ambiente Interno (QAI) e o bem-estar dos ocupantes, enfocando aspectos como conforto térmico, acústico, visual e qualidade do ar. Através da análise de 28 artigos revisados por pares na base de dados Scopus, a pesquisa identifica como essas variáveis influenciam a saúde e a satisfação dos usuários. Os resultados mostram que ambientes internos inadequados podem levar a problemas como a Síndrome do Edifício Doente e reduzir a produtividade. O estudo ressalta a importância de abordagens integradas que considerem medições objetivas e percepções subjetivas dos ocupantes, especialmente em habitações sociais, onde as condições frequentemente são substandard. A pesquisa contribui para o entendimento das dinâmicas entre QAI e bem-estar, sugerindo direções para futuras investigações e práticas de design que promovam ambientes mais saudáveis.

Biografia do Autor

Emeli Guarda, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestra em Engenharia de Edificações e Ambiental pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Arquiteta e Urbanista pela Universidade de Cuiabá. Professora Adjunta do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisadora associada do Laboratório de Tecnologia e Conforto Ambiental (LATECA/UFMT). Tive experiência como pesquisadora no Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE/UFSC), onde participei do projeto para a implementação de um novo método de avaliação da eficiência energética no Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações, em parceria com a Eletrobrás e o PBEEdifica. As áreas de atuação são em mudanças climáticas, eficiência energética, desempenho térmico de edificações e arquitetura bioclimática, com foco em estratégias bioclimáticas de projeto. Também possuo experiência em simulações computacionais voltadas para o desempenho termoenergético.

Alberto Hernandez Neto, Universidade de São Paulo

Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1993), doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1998) e livre docência em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (2009) . Atualmente é professor associado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo no Departamento de Engenharia Mecânica. Atua na área de climatização e refrigeração com ênfase em eficiência energética , modelagem e simulação de sistemas de refrigeração e ar condicionado. Membro da ABCM (Associação Brasileira das Ciências Mecânicas) e da ANPRAC (Associação Nacional de Profissionais de Refrigeração, Ar Condicionado e Ventilação).

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